sexta-feira, outubro 4, 2024

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Monstra 2024 comemora revolução – Notícias de cinema

A 23.ª edição terá a Irlanda como país convidado e vai celebrar os 50 anos do 25 de abril.

O Festival Monstra está de regresso a Lisboa entre 7 e 17 de março, para mostrar o que de melhor se faz no cinema de animação mundial. No programa da 23.ª edição, a Irlanda é o país convidado e celebram-se os 50 anos do 25 de Abril.

Apresentada hoje no Cinema São Jorge, a programação deste ano, sob o tema “Liberdade de Expressão” apresenta cerca de 400 filmes, exposições, master classes e oficinas que vão decorrer no Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa, Cinema City Alvalade e Cinema Fernando Lopes.

Um dos maiores focos é o cinema de animação da Irlanda, responsável por um boom na produção, com inúmeros estúdios. O mais prestigiado e emblemático de todos, o Cartoon Saloon, será representado por um dos seus fundadores, Tomm Moore (autor das ilustrações dos cartazes da MONSTRA e da MONSTRINHA), e alvo de uma retrospetiva alargada.

Além das curtas, vão ser exibidas as quatro primeiras longas-metragens do estúdio, nomeadas para o Óscar de Melhor Animação: “Brendan e o Mundo Secreto de Kells”, um filme de temática fortemente irlandesa, ligada às lendas e aos contos tradicionais; “A Canção do Mar”, “Wolfwalkers” e “A Ganha-Pão”.

Ainda no programa, sobressaem outros estúdios irlandeses contemporâneos com relevância internacional, como o Brown Bag Films e o Boulder Media.

A competir para melhor curta-metragem, destacam-se o nomeado para os Óscares “O Nosso Uniforme”, da iraniana Yegane Moghaddam, e o candidato ao Prémio do Júri de Annecy “À deriva”, do belga Levi Stoops. De Portugal, contam-se 12 curtas na corrida pelo Prémio Vasco Granja, como as dos consagrados Nuno Amorim (“Olha”), Marta Monteiro (o premiado “Sopa Fria”) e André Ruivo (“Páscoa”), e as estreia mundiais de “A Menina com os Olhos Ocupados”, de André Carrilho, “A Rapariga que caminhava sobre a neve”, de Bruno Carnide, e “Estado de Alma”, de Sara Naves.

O Monstra vai ainda receber a antestreia nacional de “Robot Dreams – Amigos Improváveis”, longa-metragem do espanhol Pablo Berger nomeada para os Óscares.

Os históricos tomam de assalto a Cinemateca Portuguesa com quatro revisitaçõess: o meio século de “As Mil e Uma Noites” (Japão), de Eiichi Yamamoto, e de “Dunderklumpen!” (Suécia), de Per Åhlin, os 25 anos de “A Monkey”s Tale” (França, Reino Unido, Alemanha, Hungria), de Jean-François Laguionie, e, por fim, o 15.º aniversário de “Ubu and the Great Gidouille” (França), de Jan Lenica.

Os 50 anos do 25 de Abril são alvo de uma homenagem na 23.ª edição da MONSTRA através da estreia de “A Revolução”, realizado colectivamente por alunos de escolas de todo o mundo, que revela como olham hoje para uma revolução democrática.

A celebração do 25 de Abril alarga-se ao MONSTRA Summit, com um debate que reúne os ilustradores Cristina Sampaio, André Carrilho, Nuno Saraiva e José Bandeira, e o autor Pedro Mexia, no contexto do tema que atravessa o festival, “Liberdade de Expressão”.

No Museu da Marioneta, de 15 de fevereiro a 7 de abril, a exposição “Três Famílias” mostra os bastidores de três longas-metragens de animação sobre famílias muito distintas: “Interdito a Cães e Italianos”, de Alain Ughetto, “O Retrato de Família” (em competição na MONSTRA), de Lea Vidaković, e “A cada dia que passa…”, de Emanuel Nevado.

A programação completa está disponível no site do festival.



FONTE: https://filmspot.pt/

PEDRO SILVA
PEDRO SILVA
SÓCIO GERENTE DO JORNAL ACONTECEU.

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