Atualmente, a legislação determina que a interrupção de uma gravidez é legal em casos de violência sexual, risco de morte à gestante e anencefalia do feto. Veja as manifestações a seguir:
Daniela Mercury utilizou o Instagram para se manifestar. “O PL do estuprador é cruel, bárbaro e inaceitável. Nos mostra quantos deputados desumanos e machistas foram eleitos para o Congresso Brasileiro nas últimas eleições”, iniciou a artista.
“O Projeto de lei é uma violência contra nossas crianças, adolescentes e todas as mulheres brasileiras! E mesmo com tanta violência que as mulheres já sofrem, os deputados estão discutindo como ‘punir’ ainda mais as crianças, adolescentes e mulheres brasileiras com esse projeto de lei que prevê mais tempo de prisão para vítimas de estupro do que para os próprios estupradores.”, escreveu.
Luana Piovani compartilhou uma série de stories com informações sobre o tema. Ela também argumentou que o Projeto de Lei levará à criminalização da interrupção de “gravidez fruto de violência”, principalmente no caso de crianças, quando é mais difícil reconhecer a gestação.
“Estamos falando de crianças que viram mães através de um estupro. É muito absurdo! E deixar isso passar é de uma crueldade tão bisonha”, declarou Samara Felippo. Paulo Vieira também se pronunciou sobre o assunto. “A vida de uma mulher ou de uma criança não vale menos que a vida de um estuprador/pedófilo. É um absurdo!”, disparou o comediante.
A cantora Teresa Cristina publicou um vídeo em suas redes sociais.
“A Câmara pode aprovar, a qualquer momento, o projeto nefasto que quer restringir ainda mais o direito ao aborto no Brasil. Se aprovado, crianças vítimas de abuso podem perder o direito ao aborto legal, caso a gestação tenha mais de 22 semanas. Nos casos de violência sexual infantil é mais difícil identificar a gravidez, por isso a demora no reconhecimento. Pressione Arthur Lira e as lideranças da Câmara para que não coloquem em pauta”, mobilizou a sambista.