Os promotores federais que estão no caso de Diddy negaram que o processo movido contra o artista tem ‘motivações racistas’. A resposta veio nesta quinta-feira (10), após uma alegação do advogado de defesa Marc Agnifilo, que apontou uma suposta perseguição contra seu cliente. Segundo ele, a prisão e as eventuais acusações seriam uma forma de derrubar um “homem negro bem-sucedido”.
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Marc Agnifilo concedeu uma entrevista ao TMZ, que lançou recentemente o documentário “A queda de Diddy: A Acusação”. Nele, o advogado diz que os federais não conseguiam prender Diddy por nada relacionado a impostos ou ao seu império de negócios. Sendo assim, começaram a bisbilhotar seu quarto.
Além disso, nesta semana o advogado afirmou que o vazamento do vídeo em que o artista aparece agredindo Cassie Ventura, sua ex-namorada, foi orquestrado pelo governo federal. No documento, a defesa acusa o Departamento de Segurança Interna de “prejudicar a reputação do Sr. Combs sem remuneração” ao enviar o vídeo à imprensa e solicita uma ordem de silêncio.
Resposta da Promotoria
Em audiência nesta quinta-feira (10), no tribunal federal de Manhattan, os promotores federais classificaram as Marc Agnifilo de Agnifilo como “infundadas” quando ele acusou o governo de se envolver em uma acusação racista. Em seguida, negou a acusação de vazamento.
A ordem de silêncio não foi acatada pelo juíz, mas tanto a defesa, como a promotoria, decidiram não falar mais com a mídia sobre o caso.
Entenda o caso Diddy
Considerado um dos ícones do hip hop anos 1990 e 2000, Diddy é alvo de várias ações civis que o definem como “predador sexual violento”. Detalhes sobre a prisão ainda não foram divulgados, mas o site informou que ele foi indiciado por tráfico sexual, extorsão e sequestro após uma acusação feita por um grande júri.
Além disso, o artista é acusado de usar álcool e drogas para submeter suas vítimas e uma operação realizada em março deste ano sinalizou que a investigação federal e um possível caso criminal estavam em andamento.