A Fresno nunca foi embora e essa dedicação fez com que a banda se tornasse o maior nome do emo nacional. Celebrando 25 anos de carreira, com álbum de inéditas – a versão deluxe de “Eu Nunca Fui Embora” (2024) -, o Portal POPline conversou com Lucas Silveira sobre os bastidores de “ENFE” e o legado do trio que dura por mais de duas décadas.
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“Eu acredito que hoje em dia o maior desafio que um artista estabelecido ou não tem é fazer não apenas as pessoas conferirem aquele teu disco, mas conferi-lo novamente e repetidamente, pois só dessa forma uma música ganha tração no coração das pessoas.”
O vocalista continuou: “Então, às vezes, o disco foi lançado num momento que a pessoa não estava ali muito disponível quando vê, o negócio simplesmente dá uma morrida. Não é o caso desse disco, nos nossos últimos quatro lançamentos, três lançamentos, ele é o que está performando de uma maneira que nos deixa mais felizes, está muito bom. Então, o deluxe acaba ganhando até um novo significado, que é o lance de comemorar também, por isso que a gente está fazendo ele na comemoração de um ano do álbum”, explicou Lucas.
Sobre a banda permanecer ativa por 25 anos, mesmo em momentos mais difíceis
Apesar dos altos e baixos, a Fresno seguiu produzindo novos álbuns e na estrada durante todo esse tempo. Sobre não ter desistido, Lucas Silveira é categórico: “o amor que a gente tem pela música que a gente faz”.
“Se tem coisas que possibilitaram que a nossa dedicação fosse infinita, é o amor que a gente tem pela música que a gente faz. O amor que nós temos um pelo outro, também, da banda, que é bem crucial isso. Que isso governa muito as nossas atitudes que a gente toma enquanto banda.”
O artista acrescenta: “Quando tu gosta muito do que tu faz, que motivo tu tem pra parar, né? Tanto que assim, não foi todas as vezes que a gente… em todos esses 25 anos, teve vários anos que a gente não estava atravessando um bom momento comercial, de shows, de resultado, de audiência e tal. Mas não variava essa coisa de gostar do que faz, de amar o que faz e se dedicar profundamente ao que se faz, né?”.
