Por: Gabriela
Sintoma comum pode indicar desde resfriados leves até infecções que precisam de atenção médica
A dor de garganta é um dos desconfortos que pode surgir em qualquer idade, e, na maioria das vezes, está ligada a situações simples, como resfriados, gripes, ar seco ou até irritações causadas pela poluição. Mas, em alguns casos, esse sintoma pode ser o primeiro sinal de um problema que exige mais cuidado.
Diferença entre incômodo leve e problema de saúde
Nos quadros mais leves, a dor costuma vir acompanhada de coriza, tosse seca e febre baixa. É o que acontece, por exemplo, durante uma gripe comum. A garganta pode ficar arranhando, com sensação de queimação ou leve dificuldade para engolir, mas os sintomas se resolvem com hidratação, repouso e medidas caseiras simples.
O ponto de atenção está quando a dor se prolonga, piora com o passar dos dias ou surge com outros sintomas mais intensos. Febre alta e persistente, placas esbranquiçadas nas amígdalas, ínguas doloridas no pescoço, chiado ou falta de ar são sinais de que pode haver uma infecção em andamento.
Esses sintomas indicam que a dor de garganta pode estar relacionada a condições mais sérias, como faringite ou amigdalite, que precisam de avaliação médica.
Quando o desconforto não passa em até uma semana ou vem acompanhado desses sinais de alerta, é essencial buscar atendimento. O médico vai examinar a garganta, verificar se há inflamação ou secreções e, se necessário, solicitar exames.
Em casos de infecção bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos. A amigdalite bacteriana, por exemplo, além de provocar dor intensa, pode gerar complicações, se não for tratada corretamente. Nesses casos, o uso de antibióticos sob prescrição médica acelera a recuperação e evita problemas futuros.
Tratamento e cuidados no dia a dia
Quando a dor é leve e provocada por vírus, o tratamento é mais simples e foca no alívio dos sintomas. Repouso, bastante líquido, gargarejos com água morna e uso de analgésicos comuns costumam ser suficientes. Pastilhas e sprays também podem ajudar a reduzir o incômodo temporário, mas não eliminam a causa do problema.
Já nos quadros bacterianos, os antibióticos são fundamentais para combater a infecção. O uso correto da medicação garante a melhora dos sintomas e previne complicações, como infecções em outras partes do corpo.
Alguns cuidados ajudam a reduzir as chances de inflamação na garganta. Manter a hidratação diária é um deles, já que o ressecamento favorece a irritação. Evitar a exposição à fumaça de cigarro e a ambientes poluídos também faz diferença.
Outro ponto importante é a higiene das mãos, especialmente em épocas de maior circulação de vírus respiratórios. Uma alimentação equilibrada e boas noites de sono fortalecem a imunidade, diminuindo a chance de infecções recorrentes.
A dor de garganta é, na maior parte das vezes, um incômodo passageiro. Mas, quando vem acompanhada de sinais intensos, merece atenção imediata. Reconhecer esses sinais e buscar orientação médica no momento certo garantem um tratamento eficaz e seguro, além de prevenir complicações.