A Renault lança no Brasil a versão elétrica do Kwid, que também é chamada de Kwid E-Tech. O modelo já está em pré-venda com o preço de R$ 142.990. O pequeno hatchback vem equipado com motor de 65 cv e tem autonomia média para rodar até 265 km em um ciclo misto e no trecho urbano pode andar até 298 km. A novidade será rival direta do JAC E-JS1, que é comercializado por R$ 164.900.
Em relação ao visual, há poucas mudanças entre a versão elétrica e a configuração a combustão. A diferença fica por conta do modelo eletrificado por ter uma grade dianteira fechada, uma vez que o propulsor eletrificado não precisa de muita refrigeração. Não há mudanças significativas na traseira. Por dentro traz uma central multimídia de 7 polegadas com conexão com Android Auto e Apple CarPlay e painel de instrumentos parcialmente digital. O hatchback pode ser comprado na cor verde Noronha, que é exclusiva, branco Glacier Polar e prata Diamond.
O Renault Kwid E-Tech, que é produzido na China, vem equipado com assistente de partida em rampa, controle de estabilidade, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, seis airbags, ar-condicionado, travamento centralizado das portas por botão, vidros elétricos dianteiros e traseiros, ajuste de altura dos faróis, limitador de velocidade, sistema multimídia Media Evolution, regulagem elétrica dos retrovisores, entre outros.
O Kwid elétrico tem 3,68 metros de comprimento, 2,42 m de entre-eixos, 1,57 m de largura e 1,47 m de altura. A novidade ainda ganhou 191 kg a mais do que a versão a combustão, já que pesa 977 kg. A capacidade do porta-malas é de 290 litros.
Diferentemente da versão vendida globalmente, o Renault Kwid E-Tech oferecido por aqui vem equipado com um motor de 65 cv e não de 44cv. Segundo a marca, é possível fazer de zero a 50 km/l em apenas 4,1 segundos e atingir a velocidade limitada de 130 km/h. O modelo ainda traz frenagem com sistema que regenera a carga das baterias, o que otimiza em até 9% o consumo de energia do carro.
A Renault instalou no pequeno hatchback um conjunto de baterias de 27 kWh de íon-lítio, que confere uma autonomia de até 298 km na cidade e de 265 km em um circuito misto. A recarga pode ser feita em um Wallbox de corrente alternada (AC) de 7 kW, que leva 2h45 para carregar de 15% a 80% da bateria. Já em carregadores de corrente contínua (DC) leva 40 minutos para carregar de 15% a 50%. Em uma tomada doméstica 220 volts o tempo é de 8h57.
Segundo a montadora, se considerar o preço médio de R$ 7,30 da gasolina em capitais do Sul e Sudeste do país, o valor médio de 1 kWh a R$ 0,66, o custo de um quilômetro rodado o Kwid elétrico é de R$ 0,06. Esse mesmo quilômetro rodado custa R$ 0,48 em um veículo térmico equivalente.
*Em colaboração Felipe Salomão