Nos corredores silenciosos dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos, onde os segredos mais bem guardados da história são armazenados sob o peso de décadas de especulação e intriga, um momento há muito esperado está se aproximando.
Na terça-feira, Donald Trump deve divulgar aproximadamente 80.000 páginas de documentos relacionados ao assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963, cumprindo uma promessa de campanha de trazer transparência a um dos eventos mais examinados da história americana.
A divulgação, que segue uma ordem executiva assinada logo após Trump assumir o cargo, reacendeu os debates sobre se os arquivos revelarão novos detalhes sobre o envolvimento de Lee Harvey Oswald ou o conhecimento da CIA sobre suas atividades antes do tiroteio em Dallas.
Embora autoridades como Larry Sabato, que escreveu um livro focado no assassinato, alertem que é improvável que os documentos alterem a narrativa estabelecida de Oswald agindo sozinho, a divulgação despertou esperança entre os teóricos da conspiração.
Entre eles está Robert F. Kennedy Jr., um proeminente advogado ambiental e filho do senador Robert F. Kennedy, que acusou publicamente a CIA de desempenhar um papel na morte de seu tio – uma alegação que a agência negou repetidamente como infundada e infundada.
Os documentos também podem lançar luz sobre a viagem de Oswald à Cidade do México semanas antes do assassinato, onde visitou a embaixada soviética, levantando questões sobre o que as agências de inteligência sabiam na época.